Entretanto, viver (como todo processo longo) pode ser algo muito doloroso, afinal, somos bombardeados diariamente por críticas, expectativas e ideais muitas vezes não condizentes com nossos anseios e esperanças para nossa própria existência.
Com o avançar da tecnologia, este "bombardeio" se tornou ainda pior, pois o fácil acesso a um número enorme de informações e a comunicação simplificada entre as pessoas nos faz ver o que "é bonito e direito para o mundo" e "o que não é".
De 2008 pra cá, muita coisa mudou |
Não raro vemos milhares de adolescentes sofrerem em excesso por causas fora de seu controle, afinal, nem toda menina vai ter um "corpo de panicat" e nem todo rapaz vai ter uma "barriga tanquinho" e isso é absolutamente normal, principalmente nas fases iniciais de nossas vidas.
O maior problema dessas as imposições sociais é fazer muitas/os adolescentes virarem adultos complexados com a própria aparência, na maioria das vezes, inclusive, sem qualquer razão para isso.
Nosso corpo está em permanente transformação e aceitar as peculiaridades de cada época de nossas vidas é algo vital não só à nossa saúde física como à saúde mental e entender esse processo de transição é o grande desafio de nossas vidas, pois ao não se render à ansiedade de ser aquilo que (ainda) não se é, cria-se a possibilidade de compreender melhor seu próprio corpo e fazer apenas aquilo que lhe faz bem e lhe deixa feliz.
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