II

E lá se vão três meses desde a última postagem aqui n'O Palco, até porque por mais que ele seja uma expressão dos meus pensamentos, estes últimos meses mal me permitiam pensar, quanto mais viver.

Felizmente, toda a correria passou, a vida está voltando à normalidade - se é que há normalidade na minha vida - porém, agora as coisas já começam "a se acertar".

Interessante é que a última postagem fazia menção a uma "data comemorativa" que não era tão festiva assim e agora, novamente a motivação da postagem é uma data comemorativa - data essa que será sim comemorada, e muito, diga-se de passagem.

Mas, este ano será um pouco diferente para mim, afinal, vai marcar o encerramento de um ciclo que foi tão especial quanto as expectativas que o antecediam.

Não sei se alguém consegue notar - até porque creio nunca ter demonstrado de maneira tão evidente - porém, possuo uma predileção toda especial pelo número 2 que vai além de qualquer explicação numerológica ou científica, apenas pela forte presença na minha vida e as coincidências que o cercam, pois ele esteve sempre presente em momentos marcantes, por exemplo: sou nascido no dia 22, fui o 2º filho, já ganhei uma bicicleta em um bingo com o número 12, me apaixonei pela minha 2ª bicicleta, tive uma experiência traumática no mês de fevereiro de 2000 e tantas outras coincidências mais.

Antes de tudo, sei que alguns fatos são "tendenciosamente interpretados" para formar tal coincidência, porém, isso pouco me incomoda. [risos]

Porém, tudo se justifica quando paro para pensar no meu 22º ano de vida, pois mais ou menos nesta hora no ano passado creio que eu estava sonhando - acordado, é claro, pois quase nunca durmo - em quantas coisas eu queria que acontecessem no decorrer do ano que estava pela frente e hoje, olhando tudo o que eu vivi desde o dia 22 de julho de 2013 até aqui, posso dizer que estou bastante satisfeito com tudo o que aconteceu.

Afinal, neste último ano reencontrei "antigos colegas" que hoje são verdadeiros amigos, superei dois cursos - um inclusive com traumas para uma vida toda [risos] -, também descobri pessoas novas - fantásticas, por sinal - e acima de tudo, "me descobri" - muito - aprendi tanto sobre mim mesmo que não sei ainda se serei capaz de compreender tanto aprendizado, afinal, passei a compreender muito mais meus pensamentos nesse último anos, assim como descobri o quanto é legal desenvolver e tentar manter uma imagem - mesmo que seja apenas a imagem estética.

No fim, acredito que não tenho nem como agradecer à vida pelas aventuras, surpresas e até medos que este último ano me trouxe e embora muitas ideias e atitudes permaneçam comigo pelos anos que se seguem, ficarei feliz por poder pensar que muitas das minhas convicções e visões sobre o mundo vieram do meu 22º ano de vida.

Como não poderia ser diferente, o título da postagem referencia também o número 2, só que romano.

Postar um comentário

0 Comentários