Borboletas no estômago

Me ensinaram que o amor é uma coisa linda que te tira os pés do chão, te faz sentir borboletas no estômago e agir como um idiota, sinceramente acredito em 90% dessa afirmação, só não concordo com a parte "linda" do amor.
Lógico que isso é uma grande brincadeira, acredito sim na beleza do amor, mas muitas vezes não consigo acreditar no quanto as pessoas são capazes de se perder em nome de algo que elas costumam chamar de amor, por mais que me esforce, parece surreal o tanto de besteiras que eu vejo as pessoas fazendo quando acham que amam outra.
Aprendi que a vida a dois é um verdadeiro exercício de paciência, mesmo nunca dividindo a minha vida com alguém a esse ponto, tenho um exemplo muito forte dentro de casa, entretanto, acredito que paciência é uma coisa, submissão é outra e mesmo com a independência de costumes das mulheres, existem algumas que simplesmente ignoram a própria liberdade e preferem viver reféns de um sentimento muitas vezes vazio e - por que não dizer - falso.
Não que essa situação se aplique somente às mulheres, mas acho triste quando vejo uma pessoa que acaba se anulando completamente em ideias e sonhos para viver a vida de uma outra pessoa da qual ela pouco sabe ou pouco quer saber.
Os "amores" de hoje parecem ser cada vez mais 'pele' do que os de antigamente, parece que o que os nossos avós - e por que não - nossos pais viviam era algo diferente, era algo que mesmo um tanto rápido parecia mais sólido, hoje vejo 'famílias' que surgem de um impulso e no mesmo impulso se desfazem, como se nunca tivessem
acontecido.
Sinceramente não acho que isso seja amor, anular-se completamente e viver da vida do outro e muito menos acreditar que o que começa hoje pode durar para sempre, acho que o 'para sempre' é muito tempo para que seja definido - ou explicado - em questão de semanas...

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