Nem tudo o que se lê...

Desde que comecei a escrever textos 'públicos' - lá pelos idos de 1999 - eu já tentava desevolver um instinto criativo que defendo até hoje: o uso de símbolos de linguagem.

Quer dizer, praticamente nenhum texto que eu escrevo deve ser interpretado "como é" - na verdade acho que nenhum texto deve ser interpretado assim - pois a minha realidade me faz querer tornar implicitas algumas informações.

É evidente que nem sempre as pessoas vão interpretar os meus textos da maneira que eu idealizei, entretanto, muitas vezes até gosto disso, pois quando existe mais de uma forma de ler um texto, existe mais de uma forma de refletir sobre ele.
Acontece que algumas pessoas estão acostumadas a olhar apenas o que está na sua frente, e acabam lendo o que está escrito sem pensar que pode haver um sentido oculto em tudo aquilo.
Se tem uma coisa que eu adoro fazer é postar frases de dupla interpretação nas redes sociais, até porque considero que meus perfis em redes sociais não são realmente uma extensão da minha 'vida real', alguns perfis, inclusive, são praticamente personagens baseadas em algumas nuances da minha personalidade.

Até porque se tudo o que eu digito nas redes sociais fosse um reflexo fiel das coisas que eu verdadeiramente penso, no mínimo eu poderia ser classificado como um psicopata ou serial killer.
Logo, é preciso ler mais, para podermos aprender a filtrar as informações que recebemos e evitemos alguns mal entendidos desagradáveis.

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