
Nos idos do ano de 2010, pela primeira vez vi como funcionava por dentro uma 'escola particular', apesar de estar numa unidade 'mais modesta' e trabalhar com cursos gratuitos, pude comprovar algumas das diferenças entre as escolas públicas e privadas.
Cabe ressaltar que na unidade onde eu trabalhava boa parte dos alunos faziam o ensino médio em instituições públicas, realmente não sei como eles agiam lá (na escola pública), mas quando vinham fazer o curso (na instituição privada) tinham maior zelo pelos equipamentos e pelas estruturas da instituição [claro, existiam também as maçãs podres], mas boa parte deles respeitavam a estrutura que lhes era oferecida.
Já em 2012, meu destino profissional me levou a trabalhar em uma instituição pública e para minha surpresa, ainda encontrei alunos com o mesmo comportamento [desagradável] de alguns dos ex-companheiros da minha primeira escola, ou seja, carteiras sendo depredadas, mesas riscadas e outras coisas mais.

É como se o brasileiro muitas vezes não desse o minimo valor para aquilo que está sendo ofertado para ele 'de graça' ou à preço baixo e que para que algo possa ser digno de respeito tenha de ser pago.
Canso de ver banheiros riscados, quebrados e até sujos de maneiras inimagináveis e tudo isso pra quê?
Pra demonstrar que o que é público tem de ser mantido sempre em péssimas condições?
Não adianta dizer que ônibus são ruins e começar a riscá-los, não adianta dizer que as escolas particulares têm mais benefícios, prédios bonitos, computadores de último tipo se insistimos em ficar feito animais destruindo estruturas que muitas vezes já são bastante precárias.
O que acontece é que desde as primeiras postagens critiquei os políticos quando vi situações em que eles agiam fora de conformidade e assim faço agora com o resto da população ou será que é tão difícil compreender que quanto mais depredamos aquilo que é nosso, mais damos razão para os nossos 'amados' políticos se fingirem de bonzinhos realizando reparos e reconstruções em patrimônios que deveriam durar por anos?
Fica a pergunta.
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