
O fato é que a Band conhecia o trabalho do Rafinha Bastos antes de contratá-lo, longe de querer ser 'advogado do diabo', entretanto, foi esse 'humor politicamente incorreto' que o fez ter o 'sucesso' que ele tem.

Não vou dizer que o comentário feito por Rafinha Bastos não foi infeliz, foi, entretanto estou no time dos que consideram que muita coisa infeliz é dita e feita na televisão brasileira e muitas vezes passa impune, outras tantas piadas do humoristico CQC e de outros programas tiveram cunho ofensivo ou até preconceituoso, mas acredito que em muitos casos o humor é também feito disso.
O Casseta e Planeta da Rede Globo satirizava o terrorista Osama Bin Laden, algumas vezes estereotipando o povo dos países arábicos e de certa forma fazendo humor sobre o desastre de 11 de setembro, nesse caso houve pouca ou nenhuma repercussão sobre o assunto.

Em vários textos de comediantes que fazem stand up comedy havia piadas com o "Caso Bruno" no qual o ex-jogador foi acusado de matar a namorada/amante e pouco também se falou.
Quer dizer, vivemos em uma sociedade hipócrita, repito: foi uma piada bastante infeliz (como muitas outras que já vimos na televisão), mas acho válido brincar com algumas coisas (desde que respeitando certos limites), não sou a favor do comentário feito pelo Rafinha Bastos, mas acho um tanto exagerada a atitude da emissora e a amplitude que o caso tomou.
Afinal, o humor nem sempre reflete a real opinião do humorista, o que não pode ser dito do jornalismo e seus representantes, que diga Bóris Casoy...
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